Aqui tem Vargas!

AQUI TEM VARGAS!
O blog como já explicamos, é o nosso trabalho de História e com ele teremos de apresentar um tema... O nosso é ERA VARGAS!!
Bem, como todos já sabem, Getúlio Vargas foi um dos Presidentes do Brasil. E com este blog vamos discutir e falar um pouco sobre como ele chegou ao poder, o que ele fez pelo nosso país, como o Brasil participou da Segunda Guerra Mundial, como o país encarou a Crise de 1929, que abalou o mundo Capitalista, vamos falar também, como o Brasil enfrentou os movimentos comunistas, greves, passeatas entre outros!
Tudo isso vai ser explicado aqui por meio de postagens explicativas feitas pelos próprios componentes do grupo!
Muito obrigado pela atenção!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Curiosidades: Movimento Verde-Amarelo


Foi um movimento cultural decorrentes da Semana de Arte moderna em 1922. Na literatura tem por característica textos patrióticos, ufanista e a idealização do país. Características formais, versos livres, sem rima, sem métrica, em estrofação e discurso não linear.
Recusando todo e qualquer contágio com idéias européias, este movimento é uma reação às intenções primitivas do Pau – Brasil. Liderado por Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia, Plínio Salgado e outros, o grupo acabou caindo num nacionalismo ufanista, escolhendo como símbolo de suas idéias a anta, animal que tinha uma função mítica na cultura tupi. Esse movimento converteu- se, em 1926, no chamado Grupo da Anta, que seguiu uma linha de orientação política nitidamente de direita, da qual sairia, na década de 1930, o Integralismo de Plínio Salgado.

domingo, 7 de agosto de 2011

Curiosidades: Perseguições

Durante a implantação do Estado Novo, ocorreram muitas peseguições, onde existiu apenas um grupo mais perseguido:

  • Comunistas.
O regime comunista no Brasil era baseado nas idéias Nazi-Fascistas, no qual Vargas abominava, devido a esses movientos, o governo de Getúlio mandou perseguir e prender os principais líderes comunistas, dentre eles:

  • Luís Carlos Prestes e Olga Benário.
Como ocorreu no período do Estado Novo ou Governo Ditatorial, Vargas detinha plenos poderes em suas mãos para poder fazer o que achava melhor fazer.
      

Curiosidades: Parte 3

Apesar de todas essas manifestações artísticas de grande riqueza, devemos nos lembrar de que o governo Vargas também limitou a liberdade dos artistas dessa época. Entre os anos de 1937 e 1945, o governo de Vargas proibiu a divulgação e a publicação de qualquer tipo de notícia ou manifestação artística que quisesse criticar o seu governo. Nessa época ele criou o Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, que tinha a tarefa de evitar as manifestações artísticas que falassem mal do governo e investir em propagandas que falassem bem de Vargas.
Dessa forma, entendemos que os quinze anos iniciais de Getúlio Vargas foram marcados por uma série de manifestações culturais e o crescimento dos mais variados tipos de veículo de comunicação. Por outro lado, a censura imposta durante uma parte de seu governo impediu que as manifestações artísticas fossem realmente livres, já que não poderiam criticar o governo ou abordar temas que fossem contrários aos ideais disseminados por Getúlio Vargas no tempo em que esteve à frente do país.

Curiosidades: Parte 2

No campo da literatura, observamos que vários dos nossos autores se concentravam em pensar a identidade do povo brasileiro. Os escritores de destaque dessa época enxergavam o Brasil como uma nação composta por diferentes indivíduos e costumes. Por essa razão, a literatura se concentrou na chamada literatura regionalista, que tentava criar personagens e histórias ocorridas em regiões específicas do território brasileiro. Entre os mais importantes autores podemos destacar os nomes de Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Érico Veríssimo.

Curiosidades: Parte 1

O cenário cultural brasileiro durante A Era Vargas foi marcado por uma rica variedade de manifestações e a consolidação de outras novidades nunca antes experimentadas em nossa história. No tempo em que Vargas esteve à frente do país, observamos que o rádio era o mais importante meio de comunicação existente. Além de diferentes ritmos musicais, o rádio também era muito utilizado na divulgação de notícias e também contava com a encenação de novelas que eram acompanhadas por milhares de pessoas.
O samba era o gênero musical mais prestigiado pela população brasileira, que esperava atentamente o lançamento das marchinhas que deveriam fazer grande sucesso durante o carnaval. Nessa época, o carnaval deixava de ser uma manifestação cultural espontânea e informal para, aos poucos, transformar-se em um evento competitivo integrado por várias escolas de samba.

"Pai dos Pobres"

O estilo populista do governo de Vargas se expressou nitidamente em sua propaganda política, que o apresentava como "O Grande Protetor" dos trabalhadores, uma espécie de "Pai dos Pobres".
Vargas sempre começava seus discursos dizendo: "Trabalhadores do Brasil"
Pregando a conciliação nacional entre trabalhadores e empresários, o governo Vargas se colocava como uma espécie de juiz dos conflitos entre patrões e empregados. De um lado, reconhecia as necessidades e aspirações dos trabalhadores e, por isso, fazia "favores" aos operariados. Utilizando esses "favores" como meio de controlar os trabalhadores e impedir reivindicações mais profundas e radicais. Para o empresariado, portanto, essa política representou uma garantia de ordem pública e estabilidade social.

Populismo

A adoção de leis trabalhistas pelo governo Vargas tinha, tamb;em, objetivos populistas. De modo básico, podemos situar o Populismo como uma política fundada na sedução dos grupos sociais de menor poder aquisitivo por meio de medidas que representam ou parecem representar seus interesses e que engrandeça o líder do governo.

Legislação Trabalhista

Entre as leis trabalhistas implantadas nessa época, se destacam aquelas que asseguravam ao operariado direitos como: salário minímo, férias remuneradas, jornada de trabalho diária não superior a 8 horas, proteção ao trabalho da mulher e do menor e estabilidade no emprego. 
Algumas dessas leis já haviam sido instituídas, como resultado da luta dps trabalhadores, mas eram rotineiramente descumpridas pelos empresários. Durante o Estado Novo, porém, todas essas leis foram reunidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CTL), decreto-lei assinado em 1 de maio de 1943 por Vargas, constituindo um importante marco na história do direito trabalhita do país.

Trabalhismo

Desde o início do período getulista, o desenvolvimento urbano de São Paulodo Rio de Jarneiro atraia cada vez mais pessoas para essas cidades. Entre elas, destava-se um grnade número de trabalhadores rurais, que migravam proncipalmente do Noredeste, fugindo da miséria, da exploração, da expulsão de suas terras e da seca. Essa massa de trabalhadores pobres veio aumentar a mão-de-obra disponível no Sudeste e acabou sendo utilizada, em boa parte, pelo setor industrial.
Com o aumento do número de insdústrias ao longo da Era Vargas, cresceu também o número de operários e sua importância como grupo social. Percebendo a força política do operariado nas cidades, o governo Vargas procurou sistematizar e promover uma legislação social e trabalhista voltada para essa grande massa de trabalhadores urbanos, especialmente durante o Estado Novo. Assim surgiu o trabalhismo no Brasil.

Empresas Estatais

Devido às dificuldades para a criação de indústrias de base, o governo passou a intervir na economia, fundando empresas estatais para atuar nos campos siderúrgico e de mineração. Por esse motivo, costuma-se falar do estatismo da Era Vargas.
Duas empreasas são exemplos:

  • Companhia Vale do Rio Doce: destinada à exploração do minério de serro em Minas Gerais.
  • Companhia Siderúrgica Nacional (CSN): destinada à fornecer aço, que é fundamental para a industrialização no país, pois era utilizado como matéria-prima em outros setores.
Apesar do desenvolvimento alcançado nesse período, o setor industrial não superou a tradicional agricultura de exportação.

Avanços na Industrialização

A política indústrial adotada no período getulista tinha por objetivo substituir importações de artigos estrangeiros por produtos fabricados no Brasil, era necessário estimular o desenvolvimento industrial no país.
O governo Vargas aumentou as taxas de importação, o que elevou os preços dos produtos estrangeiros, e diminuiu os impostos sobre a indústria, estimulando a produção interna e o consumo de bens nacionais.
Resultado dessa política econômica, o número de indústrias brasileiras dobrou. A elas acrescentou a instalação de filiais de indústrias estrangeiras, voltadas para a produção química, farmacêutica, de eletrodomésticos, motores de veículos, pneus, etc.

Cuidados com a Agricultura

As exporações haviam diminuído devido à crise de 1929, muitoas cafeicultoras faliram, e milhares de trabalhadores do campo perderam o emprego.
Vargas procurou agir em defesa da cafeicultura, proibindo o plantio de novas mudas de café durante 3 anos e ordenando a queime de milhões de sacas estocadas em depósitos do governo. O objetivo era evitar nova superprodução cafeeira e recuperar o preço do produto no mercado. Com essas e outras medidas, a cafeiculta foi lentamente se re-equilibrando, e, a partir de 1939, o café voltou a alcançar bons preços no exterior.
Para diversificar a produção agrícola, o governo incentivou o cultivo de outros produtos, como algodão, cana-de-áçucar, óleos vegetais e frutas tropicais. Nos anos finais da Segunda Guerra Mundial, produtos agrícolas como algodão e café voltaram a ser exportados em condições favoráveis.

Industrialização e Trabalhismo: Economia e sociedade na Era Vargas

Com relação à economia, a Era Vargas se caracterizou por apresentar algumas medidas consideradas intervencionistas, como adoção de políticas que buscavam estabilizar a cafeicultura, diversificar a produção agrícola e estimular o desenvolvimento industrial.
No plano social, houve o aumento populacional urbano e as reivindicações do movimento operário, o período getulista foi marcado pela instituição de uma legislação que garantia direitos básicos aos trabalhadores.

Renúncia de Vargas

A lei Anti-Truste provocou uma forte reação dos representantes de empresas estrangeiras, especialmente as estadunidenses. Setores da oposição, concentrados na UDN, temia que Vargas impedisse a realização das elaições presidenciais e continuasse no poder. Assim uniram forças para derrubá-lo da presidência.
Tropas do Exército, lideradas por seus generais, cercaram a sede do governo, Palácio do Catete, e obrigaram Vargas a renunciar. A presidência da República foi entregue temporariamente a José Linhares, então presedente do Supremo Tribunal Federal. Era o fim do Estado Novo.
Getúlio Vargas foi para a sua fazendo em São Borja, no Rio Grande do Sul. Mas foi com seu apoio político que o general Dutra venceu as eleições presidencias realizadas em dezembro. Preservando seu prestígio, Vargas voltaria ao poder anos depois, vitorioso nas elaições de 1951.

Queremismo e Lei Anti-Truste

Nas eleições presidenciais concorreram 3 candidatos:

  1. General Eurico Gaspar Dutra (pelo PSD e PTB), contava com o apoio de Vargas.
  2. Eduardo Gomes (pelo UDN) 
  3. Engenheiro Yedo Fiúza (pelo PCB)
No decorrer da campanha eleitoral, Vargas fazia um jogo político incerto. Aparentemente, apoiava o general Eurico Gaspar Dutra, mas estimulava um movimento popular que pedia sua permanência no poder. Era o chamado QUEREMISMO, palavra derivada dos gritos populares de "Queremos Getúlio!" O queremismo era apoiado pelos membros do PTB e do PCB.
Aproveitando esse momento de prestígio popular, em junho de 1945, o governo decretou a Lei Anti-Truste, que limitava a entrada de capital estrangeiro no Brasil.

Fim do Estado Novo e Abertura Política

A guerra contra o nazifascismo na Europa foi aproveitada, pelos grupos liberais brasileiros para combater o "fascismo interno" do próprio Estado Novo - a ditadura Vargas.
Atento ao que acontecia, Vargas decidiu se antecipar dos adversários e liderar a abertura democrática. Fixou o prazo para a eleição presidencial e concedeu anistia a todos os condenados políticos, como o líder Luís Carlos Prestes e puderam voltar do exterior, muitos exilados.
A abertura política renascia a vida partidária. Foram organizados diversos partidos políticos, como a União Democrática Nacional (UDN), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Social Progressista (PSP), foi também legalizado o Partido Comunista Brasileiro (PCB). 



Apoio aos Aliados

O governo brasileiro começou a fazer acordos internacionais para apoiar os Aliados. O país se comprometeu a fornecer borracha e minério de ferro para esses países e permitiu que militares estadunidenses fossem enviados para as bases militares instaladas no Nordeste brasileiro.
Em troca, obteve do governo dos Estados Unidos, grande parte do financiamento para a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda - obra significativa para a industrialização do país.
A Alemanha logo reagiu à cooperação do Brasil para os Aliados, submarinos alemães torpedearam e afundaram nove navios brasileiros, matando milhares de pessoas. A agressão militar nazista provocou indignação nacional, manifestações pediam vingança aos alemães.
O governo brasileiro declarou guerra às potências do Eixo. Partiram assim para a luta na Itália, as primeiras tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), essas tropas participaram das batalhas de Castello, Castelnuovo, Collechio e Fornovo.

Brasil na Segunda Guerra Mundial

O mundo foi abalado pela Segunda Guerra Mundial. Duas grandes forças se enfrentavam: de um lado as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e do outro, as potências Aliadas (Estados Unidos, União Soviética e Inglaterra).
Apesar de apresentar certa afinidade com os regimes nazistas e fascistas, o governo Vargas procurou manter o Brasil em uma posição de neutralidade na guerra. Com isso, seria possível tirar proveito do conflito para obter vantagens político-econômicas para o país. No ministério de Vargas havia tanto simpatizantes do Eixo, quanto defensores das potências Aliadas.

Grupo Verde-Amarelo

O movimento mordenista procurava redefenir a cultura brasileira. Foi nesse contexo que surgiu o grupo Verde-Amarelo, que pregava um nacionalismo romântico, exaltado, um orgulho patriótico obsessivo que, em certos momentos, se transformou em civismo de caráter militar.
Esse grupo estavam ligados aos intelectuais como Cassiano Ricardo, o escritor Plínio Salgado, líder dos integralistas. Essa corrente do nacionalismo modernista foi, direcionada por Vargas para a ditadura do Estado Novo, e a exaltação da nação foi transformada em exaltação ao governo.
Muitos intelectuais, entretanto, resistiram à ditadura Vargas. Graciliano Ramos, autor de obras notáveis à época, foi acusado de participar da ANL, foi preso em 1936 e libertado depois de um ano.

Mundo Cultural

Vargas se esforçou para obter a colaboração de intelectuais, artistas e formadores de opinião, conseguindo a adesão do sociólogo Oliveira Viana e do Jurista Pontes de Miranda.
O governo "enconmedava" músicas com letras favoráveis à sua política a compositores famosos.

Ministério da Educação

Órgão importante na exaltação da imagem do governo Vargas foi o Ministério da Educação. Tornou-se obrigatória a adoção, pelas escolas, de diversos instrumentos de ideologia ao governo entre os estudantes.

  • Intituição da disciplina moral e civismo.
  • Aulas de canto coral, com repertório musical nacionalista.
  • Adoção de livros didáticos que promoviam o culto a Getúlio Vargas e a exaltação a seu governo.

Propaganda Getulista

Desde que se instalou no poder, o governo Vargas utilizou uma variedade de recursos de propaganda para conquistar a simpatia popular.
Com esse objetivo, o governo Vargas criou, em 1939, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão diretamente ligado à presidência ligado à presidência da República, encarregado de coordenar a propaganda oficial e censurar os meios de comunicação - como rádio, cinema, teatro e imprensa.
Esse departamento foi responsável pela produção do programa radiofônico de transmissão obrigatórioem todas as rádios, HORA DO BRASIL, que divulgava as realizações do governo.

Governo Ditatorial: A implantação do Estado Novo

Vargas impôs o fechamento do Poder Legislativo e decretou uma Constituição Autoritária para o país - a Constutição de 1937. Iniciava desse modo , o governo ditatorial da Era Vargas, que ficou conhecido como ESTADO NOVO.
Carcterísticas políticas:

  • Estado Emergência: o governo do país foi autorizadoa invadir casas, prender pessoas, julgá-las de modo imformal e condená-las. 
  • Fim do Federalismo: os estados brasileiros  perderam sua autonomia política, e os governos estaduais foram entregues ao comando de interventores da confiança do presidente.
  • Supressão das intituições democráticas: os partidos políticos foram extintos, e as eleições democráticas suspensas. As greves manifestações contrárias ao governo estavam proibidas pela polícia.

    Plano Cohen: uma farsa

    O mandado de Getúlio Vargas terminaria em 1938, com as eleições presidencias se aproximando, teve início a campanha eleitoral. Vargas dava sinais de que seguiria a Constituição, enquanto, de fato, preparava um golpe de Estado para pemanecer no cargo de presidente do país.
    O serviço secreto do Exército noticiou a descoberta de um plano comunista, chamado Plano Cohen, para acabar com o regime democráticono Brasil. Mas tudo não passava de uma farsa, tramada pelo próprio governo com a ajuda dos integralistas,
    Assim em nome do combate ao "PERIGO COMUNISTA", foi decretado estado de guerra, e a polícia prendeu um grande número de adversários do governo. Estava tudo pronto para a quebra da normalidade constitucioanal.

    Intentona Comunista (1935)

    Diante da repressão governamental, os comunistas que participavam da ANL planejaram uma revolta mlitar contra o governo, que ficou conhecida como Intentona Comunista.
    Uma série de rebeliões em batalhões  do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro. Todas elas foram rapidamente dominadas pelas forças governamentais.
    A intentona Comunista serviu de razão para a radicalização do regime político. Em nome do "perigo comunista", foram presos sindicalistas, operários, militares e intelectuais, acusados de atividades sibversivas contra o governo.

    Aliança Nacional Libertadora

    Em oposição ao integralismos surgiu a Alinaça Nacional Libertadora (ANL), onde os membros eram chamdos de aliancistas.
    Uma das principais correntes que integravam a ANL era o Partido Comunista. Luís Carlos Prestes, que já pertencia aos quadros desse partido, foi eleito presidente de honra da ANL.
    O programa político da ANL incuía:

    • O combate ao capitalismo e ao liberalismo.
    • A estatização das empresas estrangeiras.
    • O não-pagamento da dívida esterna brasileira.
    • A realização de uma reforma agrária, com distribuição de terras aos trabalhadores do campo e combate ao latifundío.
      O governo de Vargas porém, declarou a ANL ilegal e ordenou a prisão de seus líderes, alegando que eles tinham a intenção de promover um golpe de Estado no país.

      Plínio Salgado e o integralismo

      O movimento político nacional, inspirado nas ideias fascistas de Benito Mussolini e nazistas de Adolf Hitler, que deu origem à Ação Integralista Brasileira (AIB), organização criada em 1934.
      Entre as ações e princípios defendidos estavam:
      • Combate ao comunismo e ao liberalismo.
      • Nacionalismo extremado.
      • Existência de um Estado poderoso dirigido pelo chefe da nação.
      • Disciplina e hieraquia dentro da sociedade.
      O grupo integralista se caracterizava por atitudes agressivas em relação aos adversários de outras organizações políticas, porém consquistou a simpatia de empresários, profissionais da classe média e militares.

      Eleição Indireta

      A Constituição de 1934 estabelecia que, o próximo presidente da República seria eleito de forma indireta pelos próprios membros da Assembléia Constituinte.
      Getúlio Vargas foi o vitorioso, assim iniciou seu mandato constitucional em 20 de julho de 1934. Nesse período houve intensa agitação social e política no país, dois grupos políticos tiveram grande destaque: os Integralistas e os Aliancistas.

      Governo Constitucional: Constituição de 1934

      Dentre as principais determinações contidas na Constituição de 1934, algumas delas já instituídas por leis anteriores:

      • Voto Secreto: eleição dos candidatos aos poderes Executivo e Legislativo seria secreto.
      • Voto Feminino: o direito estendido as mulheres, mas analfabetos, mendigos e militares ainda não podiam votar.
      • Direitos Trabalhistas: teriam de ser garantidos pelos empresários, como salário mínimo, jornada de trabalho não superior à 8 horas diárias, férias anuais, remuneração e indenização na demissão sem justa causa, entre outras.
      • Nacionalismo Econômico: as riquezas naturias do país, como jazidas minerais e quedas d'água capazes de gerar energia, ficariam sob a proteção do Estado brasileiro.

      Medidas Políticas

      Procurando moralizar o sistema eleitoral no país, o governo provisório já havia decretado, em fevereiro de 1932, uma lei que intituia o primeiro Código Eleitoral Brasileiro.
      Além de criar a Justiça Eleitoral e introduzir o voto secreto - medidas importantes para coíbir os abusos eleitorais da Primeira República, o Código estabalecia o voto feminino. Pela primeira vez, as mulheres poderiam votar no Brasil

      Luta Armada: Parte 2

      As tropas paulistas eram formadas pelos soldados da polícia estadual (Força Pública) que aderiram ao movimento contra as  determinações do interventor. Muitas indústrias do estado contribuíram com as fabricação de material de guerra, como granadas, máscaras de gás, lasnça-chamas e capacetes.
      As tropas rebeltes só não ficaram totalmente isoladas porque forças de Mato Grosso lutaram com elas contra o governo federal. Foram 3 meses de enfrentamentos, os combatentes paulistas acabaram derrotas pelas tropas federais, mais numerosas e bem equipadas. Era o fim do movimento.
      O governo federal procurou não mudar sua boa postura novamente com a elite de um estado que mebora derrotado militarmente, tinha grande poder socioeconômico. Convocou eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, principal reivindicação formal do movimento.

      Luta Armada: Parte 1

      Ocorreu um movimento constitucionalista que alcançou as ruas, protestando contra o governo federal, que mobilizou parte da população. Nesse protesto 4 estudantes do estado paulista - Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo - morreram em confronto com a polícia numa manifestação pública contra o governo federal.
      Com as letras iniciais dos nomes, se formou a sigla MMDC, que se tornou o símbolo do movimento do estado. Teve início assim a chamada Revolução Constitucionalista para lutar contra o governo federal.

      Movimento Constitucionalista

      O governo de Vargas se mostrou cada cez mais centralizador, demostrando também preocupação com a questão social e interesse em defender as riquezas nacionais. Tudo isso assustou os grupos opositores que temiam as mudanças apontadas por Getúlio.
      Para enfrentar o governo federal, os líderes do Partido Republicano Paulista formaram uma frente única com os líderes da Partido Democratico que haviam apoiado a Revolução de 1930.
      A oposição política passou política passou a exigir a nomeação de um interventor civil e paulista para o estado. Cedendo a essas pressões, o presidente nomeou Pedro de Toledo para a função, mas isso não foi o suficiente para silenciar a oposição de São Paulo, que também pedia novas eleições e a convocação de uma Assembleia Constituinte.

      Governo Provisório: O combate às velhas estruturas

      Vargas tomou medidas para assumir o controle político do país.

      • Suspensão da Constituição republicana de 1891.
      • Fechamento dos órgãos do Poder Legislativo.
      • Indicação de interventores militares ligados ao tenentismo para chefiar os governos estaduais.
      Getúlio ao indicar os interventores estaduais, pretendia desmontar a estrutura política da Primeira República. Os interventores acreditavam que em pouco tempo eliminariam a força dos grupos políticos tradicionais. Eles conseguiram reduzir  o poder dos represenntantes dos fazendeiros que sustentavam o regime deposto em 1930.

      Levante Militar

      Teve início uma luta armada no Rio Grande do Sul, que acabou se espalhando para Minas Gerais, Paraíba e Pernambuco. O objetivo das oposições era impedir a posse de Júlio Prestes como presidente da República.
      Reconhecendo o avanço da guerra civil, os militares do Rio de Janeiro se aliaram aos revoltosos e depuseram o atual presidente Washington Luís.
      Enfim, Getúlio Vargas assume o poder, sendo considerado chefe  polítioc do movimento de 1930. Assim terminava a Primeira República e tinha início uma nova etapa na história do Brasil, que seria marcada pela política do líder gaúcho. Até 1945 ficou conhecida como Era vargas, onde ocorreriam diversas transformações socioeconômicas no país, principalmente devido aos novos rumos dados às políticas públicas.

      Movimento Rebelde de 1930

      Júlio Prestes saiu vitorioso das eleições presidenciais, realizadas em março de 1930, derrotando seu principal adversário, o candidato da Aliança Liberal, Getúlio Vargas. Os líderes da Aliança se recusaram a aceitar esse resultado, afirmando que a vitória de Júlio Prestes fora uma fraude.
      O clima de revolta devido as elições foi aumentando cada vez mais em várias regiões do país, atingindo os grupos sociais: operários, militares, profissionais, liberais etc. Os líderes da Aliança preocupados com as insatisfações populares, eles precisavam agir para obter o poder do processo político.
      Porém, a revolta ganhou mais força quando, o canditado a vice-presidente, João Pessoa foi assassinado por motivos pessoais e políticos. A Aliança aproveitou esse episódio para unir as oposições para combater o governo.

      sexta-feira, 5 de agosto de 2011

      Aliança Liberal: Parte 2

      Para concorrer com os conservadores, a AL tinhas algumas propostas para promover em sua campanha:

      • Instituição do voto secreto (para acabar com as fraudes eleitorais e a pressão dos coronéis).
      • Incentivo à produção industrial.
      • Criação de leis trabalhistas (regulamentação do trabalho adolescentes e das mulheres, direito à férias, etc).
      • Entre outros.

      Aliança Liberal: Parte 1

      Nesse contexto histórico nasceu a Aliança Liberal (AL), um agrupamento político que reunia líderes do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e Paraná. A aliança lançou o governador gaúcho Getúlio Vargas, para ser candidato à presidente da República e o governador paraibano João Pessoa, para ser vice-presidente.
      Os dois passaram a ter o apoio de diferentes grupos sociais e políticos, tanto de renovadores que queriam acabar com o esquema político tradicional da Primeira Rapública, quanto daqueles que pretendiam apenas conservar o poder em suas mãos.

      Crise Política

       O enfraquecimento econômico dos cafeicultores também significou o declínio do seu poder, contribuindo para dessestruturar as bases políticas que sustentavam a Primeira República.
      De acordo com a política do café-com-leite, o canditado seria mineiro, porém os paulistas burlaram o acordo e indicaram Júlio Prestes, do Partido Republicano Paulista (PRP) e que era o governador do estado, já os mineiros indicaram Antônio Carlos Ribeiro de Andrade, do Partido Republicano Mineiro (PRM) e que assim como Júlio também era governador de Minas.
      Como você pode ver, houve um desentendimento entre Minas Gerais e São Paulo, em relação de quem ficaria com o poder, com essa divergência de idéias, entre PRP e PRM, a política do café-com-leite foi se rompeu, agitando a cena política do país.
      A oposição por outro lado, aproveitou a situação para conquistar espaço e formar uma aliança para a tomada do poder>